CUIDADO !!!

3 de março de 2010

A História de Joana D'arc e King Kong - Parte I


Era uma vez uma garota louca e irreverente chamada Joana D'arc.
Joana sempre foi muito querida por todos, gostava de dançar e numa bela noite foi convidada por sua amiga Margarida para ir a uma festa em sua casa.
Margarida morava bem no alto de um morro, de onde podia se ver quase toda a cidade, o bairro inteiro.
E assim, festa rolava divertida, todos dançando, bebendo, cantando...
Joana contemplava o bairro do alto do morro, noite bonita, quente do mês de fevereiro quando entra King Kong, o típico Príncipe pobre, de bermuda e chinelos, todo bonitão e simpático!
Eles se entre olharam. Margarida os apresentou: "Esse é meu primo!", se comprimentaram... Algo no ar... muito familiar... Kong sai à direita, Joana à esquerda. Se observam discretamente. Ele gigantesco, pés do Fred Flintstone. Ela minúscula e medieval. Estranhos sedutores!
Rapidamente conversaram, riram, trocaram contatos.
Passados 4 meses Kong fez o primeiro contato. Joana surpresa responde alegre.
O reencontro viera 2 meses depois, e mais um encontro, e mais um, e mais dois, e cada vez mais próximos, mais íntimos quando de repente Joana puxa a gola da blusa de Kong e tasca um beijaço em sua boca! Intensamente se perdem... e perdem o ônibus também!...
Desde àquele dia em diante Joana e Kong não mais se separaram.
Tiveram muitos momentos bons, alguns ruins, de provas, de luta, de lágrimas, muitas lágrimas.
Kong era temperamental. Mas Joana lutou por ele e com ele, dia após dia.
Kong sempre confuso, a queria mas sem mesmo ele entender, fugia...
E assim, entre idas e vindas, sempre afogado em suas confusões, Joana não desistiu de Kong, mesmo quando ele enamorou Panda, a "Ursa Esperta". Joana respeitou, e se afastou.
Decidiu então viver sem Kong, não alimentar mais esperanças.
Eis que Kong surge das cinzas. Saindo da sua floresta de "vídeo games" para invadir a batalha de Joana com as purpurinas: "Parou, parou, parou tudo! De novo Kong?... O que queres desta vez? Me confundir com tuas filosofias, fazer de mim tua confidente prá depois partir sem mais nem menos?..."
Mas Joana o amava, o aceitou sem mais perguntas. Em silêncio Kong caminhou.
Dias passaram, ela tratou de "suas feridas", o "alimentou", lhe deu amor.
Kong estampava alegria!
Amigos?! Não existe amizade quando se ama de verdade. Mas sem perceber, fingindo não entender, Kong se entregou.
Joana percebeu que àquele "algo no ar" ainda existia.
Riram, brincaram, conversaram, se amaram.
Mas o temperamental Kong preferiu se trancar em sua floresta de video game, colocou grades na janela, e se fechou.
Joana aflita mais uma vez tentou de tudo para tê-lo de volta mas se afastou da "toca" de Kong e voltou prá sua batalha...

Será que Kong mudará?...
Onde Joana está errando?...
A seguir cenas dos próximos capítulos de uma história baseado em fatos mais que reais.

Para definir esse "enredo", me empresta Tijuca?!

♫ "Desvendar esse mistério
É caso sério, quem se arrisca a procurar.
O desconhecido, no tempo perdido,
Aquele pergaminho milenar.
São cinzas na poeira da memória
E brincam com a imaginação...
Decifrar, isso eu não sei dizer
São coisas do meu coração...
Pare pra pensar, vai se transformar
Ou esconder até o final?" ♪

Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pela coração, e quem irá dizer que não existe razão!...(Legião Urbana)

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