“Eu tenho mais da metade de vida que ela tem.
Talvez não seja tão romântica como ela deve ser,
Talvez não tenha a mesma sensibilidade que ela deve ter...
Talvez não tenha os mesmos sonhos que a idade dela permite crer.
Não temos a mesma geração, nem a mesma compreensão de vida.
A distância entre eu e ela é quase desmedida,
Incluiu idade, habilidade, escultura corporal, status social...
Mas existe algo que nos “une” ou iguala, que ela não teve conhecimento.
Sem saber, disputamos um espaço no peito e na vida de alguém.
Mas ela, de certa forma venceu.
Mesmo sem saber ainda, conseguiu UM espaço.
Só não percebeu que ainda não teve o melhor dele.
A idade que ela tem, dá ela muitas vantagens, dentre elas, a vaidade que a minha idade, (e mentalidade), já não possuem.
Ela tem a presença física dele, a interpretação que ele ensaiou, o que ele oferece, o que a ela bastou.
Eu tive a intensidade de um homem que parecia ter muito mais da metade da minha idade,
Tive suas insanidades desmedidas, compartilhadas com as minhas,
Tive sua atenção, seu carinho, sua preocupação, sua boa e má intenção.
Tive seus pensamentos em mim, seus desejos, seu interior. Sua ligação do exterior...
O que ela levou 4 longos anos prá conseguir dentro da sua pequena idade,
Em 4 meses (e doces longos dias) tive a mais intensa e verdadeira história de amor da minha PEQUENA maior-idade.
O amor realmente não tem idade,
Mas hoje, com mais da metade de vida e história que ela hoje tem,
aprendi que a reciprocidade, não importa se de sentimento ou de intenção,
se tem 15 ou 30, tem que ser na mesma medida.
Por enquanto ela sonha, ela conseguiu UM espaço, mas ainda sem noção
do local que verdadeiramente ocupa naquele coração."
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