(...) Ele era inquieto por ela
Ela nutria um desassossego por ele.
Ele era agitado até se acalmar nos beijos dela
Prá ela, bastava ele ligar e ouvir a voz dele prá mudar a cor do seu dia.
Ele era intenso. Ela incessante.
Ela o atraía de uma forma que ele não entendia.
E cada vez mais a queria.
Ela desistiu de entender porque amava àquela energia.
Da inquietude a curiosidade, da atração ao efêmero,
Os dois fugiram do que já existia...
Ela até tentou explicar, ele não quis entender,
Talvez quis disfarçar prá não assumir
O sentimento que ainda ardia, latente.
Ela incomodava visivelmente sua mente.
Ele ligava incansavelmente, e paciente ela o atendia
Na esperança de ouvir o que o coração dele dizia.
Ele confuso, conversas desconexas mudaram o rumo da sua alegria
Ela preferiu se calar, ele não entendia.
Ele a procurava intensamente, e ela... com a lágrima respondia e a boca emudecida.
Um silêncio ensurdecedor hoje existe entre os dois.
Um silêncio que grita quando os olhares se esbarram nas esquinas da vida.
Ele talvez ainda se questione, os tantos porque’s de tudo o que houve, na sua mais natural imaturidade.
Ela já tem a resposta.
Um amor tão maduro, para que seja verdadeiro e intenso, precisa ser vivido por inteiro, e não pela metade.
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